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Título: Uso de moléculas sinalizadoras para indução de tolerância á salinidade e temperatura em sementes de algodão

Autoria de: Bruno Padua Nogueira Teixeira

Orientação de: Heloisa Oliveira dos Santos

Coorientação de: Marília Mendes dos Santos Guaraldo

Presidente da banca: Heloisa Oliveira dos Santos

Primeiro membro da banca: Marilia Mendes dos Santos

Segundo membro da banca: Thiago Lucas de Oliveira

Palavras-chaves: Priming, Condicionamento, Estresses abióticos, Metabolismo, Hidratação.

Data da defesa: 11/11/2021

Semestre letivo da defesa: 2021-1

Data da versão final: 22/11/2021

Data da publicação: 22/11/2021

Referência: Teixeira, B. P. N. Uso de moléculas sinalizadoras para indução de tolerância á salinidade e temperatura em sementes de algodão. 2021. 22 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2021.

Resumo: A dificuldade de obtenção de sementes de algodão que permitam o estabelecimento de um estande inicial uniforme e constituído de plantas vigorosas ainda é um dos fatores limitantes para o êxito no cultivo do algodão, O emprego de tratamentos pré-semeadura surge como uma possibilidade para garantir sementes mais vigorosas, e entre esses, destaca-se o condicionamento fisiológico. Nesta técnica podem ser empregadas diversas moléculas indutoras de tolerância, visando minimizar os danos causados pela condição de estresse. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é avaliar a utilização de moléculas sinalizadoras como condicionantes para indução de tolerância à estresse salino e térmico em sementes de algodão. O experimento foi conduzido no Laboratório Central de Pesquisa em Sementes (LCPS), do Departamento de Agricultura, da Universidade Federal de Lavras ?? MG. utilizando sementes de algodão fornecidas pela Cooperativa de Produtores Rurais de Catuti. O teor de água das sementes foi determinado conforme metodologia descrita pela RAS - Regras para Análise de Sementes, pelo método de estufa a 105ºC. As sementes foram submetidas ao condicionamento fisiológico em soluções aeradas de ácido indol acético (100 µM), peróxido de hidrogênio (100 µM), quitosana (0,75 mM), melatonina (0,2mM), nitroprussiato de sódio - solução doadora de ON (100µM) e condicionamento em água, a temperatura de 20?C, por período de 24hrs. Após o condicionamento, as sementes foram lavadas em água corrente e secadas, em estufa com circulação forçada de ar regulada a 25 ?C, por 24hrs. Logo após foi determinado o teor de água. As sementes condicionadas e não condicionadas (controle), foram submetidas a condição de estresse salino via solução de NaCl, 10 dS m-1 e a condição de estresse por temperatura via exposição à 38?C. Foi empregado o delineamento inteiramente casualizado, com oito repetições, em esquema fatorial 6x3, sendo seis soluções condicionantes e três condições de germinação. As médias foram submetidas a análise de variância e, quando significativas, foi aplicado teste de Scott-Knott para comparação destas. Após o condicionamento, o teor de água foi superior nas sementes de algodão tratadas com Quitosana, água, NO e AIA. Já após a secagem, as sementes com maior teor de água foram as tratadas com água, NO3, AIA e Quitosana. Na primeira contagem de germinação, na condição sem estresse, os condicionantes H202, água, NO3 e quitosana apresentaram uma maior porcentagem de plântulas normais. Já na condição com NaCl, o condicionante H202 apresentou uma maior porcentagem de plântulas normais, superando os demais condicionantes e o controle. Na condição de estresse térmico, os condicionantes H202, água, Melatonina e Quitosana apresentaram uma maior porcentagem de plântulas normais. Já dentro de cada condicionante, não houveram diferenças nas condições sem estresse, NaCl e Temperatura para o controle, H202, água, Melatonina e Quitosana. Já para os condicionantes AIA e N03, na condição sem estresse houve uma maior porcentagem de plântulas normais. No teste de germinação, nas condições sem estresse e NaCl não houve diferenças entre a porcentagem de germinação das sementes de algodão submetidas aos condicionantes e controle. Já na condição com estresse térmico, as sementes condicionadas com H202, água, melatonina e quitosana apresentaram maior porcentagem de germinação. Para cada condicionante, não houve diferenças nas porcentagens de germinação nas condições sem estresse, NaCl e Temperatura para as sementes tratadas com H202, água, melatonina, quitosana e NO3. Para as sementes tratadas com AIA e as sementes que não foram condicionadas (controle), a condição com estresse térmico proporcionou uma menor porcentagem de germinação. Concluiu-se que o condicionante H2O2 impossibilitou a perda de vigor das sementes nas condições testadas, tanto na primeira contagem de germinação quanto no teste de germinação, além de associar teor de água pós secagem adequado ao armazenamento.

URI: sip.prg.ufla.br/publico/trabalhos_conclusao_curso/acessar_tcc_por_curso/
agronomia/20211201610882

URI alternaviva: repositorio.ufla.br/handle/1/54207

Curso: G001 - AGRONOMIA (BACHARELADO)

Nome da editora: Universidade Federal de Lavras

Sigla da editora: UFLA

País da editora: Brasil

Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso

Nome da língua do conteúdo: Português

Código da língua do conteúdo: por

Licença de acesso: Acesso aberto

Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras

URI da licença: repositorio.ufla.br

Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br

Detentores dos direitos autorais: Bruno Padua Nogueira Teixeira e Universidade Federal de Lavras

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