Título: TOLERÂNCIA DO ALGODOEIRO A HERBICIDAS PÓS-EMERGENTES

Título alternativo: TOLERANCE OF COTTON TO POST-EMERGENT HERBICIDES

Autoria de: Gustavo Lopes Ribeiro

Orientação de: Christiane Augusta Diniz Melo

Coorientação de: Marília Mendes dos Santos Guaraldo

Presidente da banca: Christiane Augusta Diniz Melo

Primeiro membro da banca: Marília Mendes dos Santos Guaraldo

Segundo membro da banca: Paulo Henrique Frois Correa Barros

Palavras-chaves: Herbicidas, seletividade, algodão, fitotoxicidade, cotonicultura

Data da defesa: 30/11/2023

Semestre letivo da defesa: 2023-2

Data da versão final: 15/12/2023

Data da publicação: 15/12/2023

Referência: Ribeiro, G. L. TOLERÂNCIA DO ALGODOEIRO A HERBICIDAS PÓS-EMERGENTES. 2023. 44 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2023.

Resumo: O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de fibra de algodão. No entanto, devido ao aumento da incidência de plantas daninhas de difícil controle e biótipos resistentes e da limitada quantidade de moléculas de herbicidas seletivas registradas para a cultura, o controle de plantas daninhas tem se tornado árduo e eleva o custo de produção ao agricultor. Nesse contexto, objetivou-se com o trabalho avaliar a tolerância do algodoeiro a diferentes herbicidas pós-emergentes. O experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições em casa de vegetação. Os tratamentos consistiram em 19 moléculas herbicidas mais uma testemunha sem aplicação. Sementes da cultivar DP 1536 B2RF foram semeadas em vasos de 10 dm3 . No estádio V4 foi realizada a aplicação dos seguintes herbicidas (g i.a. ha-1 ) 1-testemunha, sem aplicação de herbicida, 2- chlorimuron (15) 3- quinclorac (187,5)4- s-metolachlor (960) 5- ethoxysulfuron (24) 6- imazapic (98) 7- metsulfuron-methyl (1,98) 8- flumioxazin (15) 9- cloransulam(19,9) 10- bentazon (720) 11- fomesafen (225) 12- fluazifopfomesafen (187,5 187,5) 13- quinclorac(375) 14- imazamox bentazon (21 450) 15- florpirauzifen-benzil (20) 16- cialofop-butílico (180) 17- mesotrione (120) 18- mesotrione atrazine (100 1000) 19- atrazine (2000) e 20- diclosulam (20). Foram avaliadas a fitotoxicidade, altura, diâmetro do caule e número de folhas aos 7, 14, 21, 35 e 50 dias após a aplicação (DAA) e aos 50 DAA a massa da matéria seca total (MST), após secagem em estufa. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias agrupadas pelo Teste de Scott Knott (p0,05). Todos os tratamentos, excetuando-se cialofopbutílico, provocaram algum nível de dano por fitotoxicidade, em todas as avaliações. Quanto à altura aos 50 DAA o tratamento cialofop-butílico não apresentou redução. Aos 50 DAA os tratamentos com quinclorac (375), quinclorac (187,5) e cialofop-butílico não tiveram diferença significativa de diâmetro com a testemunha. Aos 50 DAA sete moléculas não apresentaram redução do número de folhas. Os tratamentos com cialofop-butílico, s-metolachlor, ethoxysulfuron e quinclorac (187,5) provocaram reduções da MST, na média de 16, 28, 35 e 35 respectivamente. Portanto, o algodoeiro é potencialmente tolerante às moléculas cialofop-butílico (180), s-metolachlor (960), ethoxysulfuron (24) e quinclorac (187,5), podendo estas, serem base para estudo de doses, momento de aplicação, eficácia de controle de plantas daninhas na cultura do algodão e impacto sobre a produtividade e qualidade de fibra.

Abstract: Brazil is one of the largest producers and exporters of cotton fiber. However, due to the increased incidence of difficult-to-control weeds and resistant biotypes and the limited quantity of selective herbicide molecules registered for the crop, controlling weeds has become difficult and increases production costs for farmers. In this context, the objective of the work was to evaluate the tolerance of cotton plants to different post-emergent herbicides. The experiment was set up in a completely randomized design, with four replications in a greenhouse. The treatments consisted of 19 herbicide molecules plus a control without application. Seeds of the cultivar DP 1536 B2RF were sown in 10 dm3 pots. At stage V4, the following herbicides were applied (g a.i. ha-1) 1-control, without herbicide application, 2- chlorimuron (15) 3- quinclorac (187.5)4- s-metolachlor (960) 5- ethoxysulfuron (24) 6- imazapic (98) 7-metsulfuron-methyl (1.98) 8- flumioxazin (15) 9- cloransulam(19.9) 10- bentazon (720) 11-fomesafen (225) 12- fluazifopfomesafen (187.5 187.5) 13- quinclorac(375) 14- imazamox bentazon (21 450) 15- florpirauzifen-benzyl (20) 16- cialofop-butyl (180) 17- mesotrione (120) 18- mesotrione atrazine (100 1000) 19- atrazine (2000) and 20- diclosulam (20). Phytotoxicity, height, stem diameter and number of leaves were evaluated at 7, 14, 21, 35 and 50 days after application (DAA) and at 50 DAA the total dry matter mass (DMM), after oven drying. The data were subjected to analysis of variance and the means were grouped using the Scott Knott Test (p0.05). All treatments caused some level of damage due to phytotoxicity, in all evaluations, with the exception of cialofop-butyl. Regarding height at 50 DAA, cialofop-butyl treatment did not show any reduction. At 50 DAA, treatments with quinclorac (375), quinclorac (187.5) and cialofop-butyl had no significant difference in diameter with the control. At 50 DAA, seven molecules did not show a reduction in the number of leaves. Treatments with cialofop-butyl, s-metolachlor, ethoxysulfuron and quinclorac (187.5) caused reductions in MST, averaging 16, 28, 35 and 35 respectively. Therefore, the cotton plant is potentially tolerant to the molecules cialofop-butyl (180), s-metolachlor (960), ethoxysulfuron (24) and quinclorac (187.5), which can be the basis for studying doses, timing of application, efficacy of weed control in cotton cultivation and impact on productivity and fiber quality.

URI: sip.prg.ufla.br/publico/trabalhos_conclusao_curso/acessar_tcc_por_curso/
agronomia/20232201811242

URI alternaviva: sem URI do Repositório Institucional da UFLA até o momento.

Curso: G001 - AGRONOMIA (BACHARELADO)

Nome da editora: Universidade Federal de Lavras

Sigla da editora: UFLA

País da editora: Brasil

Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso

Nome da língua do conteúdo: Português

Código da língua do conteúdo: por

Licença de acesso: Acesso aberto

Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras

URI da licença: repositorio.ufla.br

Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br

Detentores dos direitos autorais: Gustavo Lopes Ribeiro e Universidade Federal de Lavras

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