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Título: VALIDAÇÃO DO TESTE DE DETERIORAÇÃO CONTROLADA PARA A FENOTIPAGEM DE GENÓTIPOS DE MILHO QUANTO A TOLERÂNCIA À DETERIORAÇÃO DE SEMENTES COLHIDAS EM ESPIGAS

Título alternativo: VALIDATION OF THE CONTROLLED DETERIORATION TEST FOR PHENOTYPING MAIZE GENOTYPES REGARDING TOLERANCE TO SEED DETERIORATION IN EARHARVESTED SEEDS

Autoria de: Lucas Silveira Ferreira

Orientação de: Edila Vilela de Resende Von Pinho

Presidente da banca: Édila Vilela de Resende Von Pinho

Primeiro membro da banca: Rafaela Aparecida de Carvalho

Segundo membro da banca: Antônio Marcos de Andrade Rezende Pereira

Terceiro membro da banca: Pedro Henrique Gomes Bezerra

Palavras-chaves: proteínas, variabilidade genética, qualidade fisiológica, sementes, milho

Data da defesa: 28/11/2025

Semestre letivo da defesa: 2025-2

Data da versão final: 01/12/2025

Data da publicação: 01/12/2025

Referência: Ferreira, L. S. VALIDAÇÃO DO TESTE DE DETERIORAÇÃO CONTROLADA PARA A FENOTIPAGEM DE GENÓTIPOS DE MILHO QUANTO A TOLERÂNCIA À DETERIORAÇÃO DE SEMENTES COLHIDAS EM ESPIGAS . 2025. 43 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2025.

Resumo: A manutenção da qualidade das sementes de milho nas etapas que antecedem o beneficiamento representa um dos principais desafios na indústria sementeira. No Brasil grande parte das sementes de milho é colhida em espigas, com elevados teores de água, condição que, associada ao aumento da temperatura da massa de sementes no transporte, potencializa o risco de deterioração e infecção por patógenos. O processo de deterioração de sementes gera alterações metabólicas em carboidratos, lipídios, proteínas e compostos antioxidantes, comprometendo a qualidade fisiológica e o desempenho das sementes no campo. Porém, existe variabilidade genética para a tolerância à deterioração de sementes colhidas em espigas, justificando validar metodologias para a fenotipagem de genótipos de milho para esta característica, bem como avaliar possíveis alterações nos níveis de expressão das proteínas durante o processo de deterioração. Objetivou-se neste trabalho validar metodologia do teste de deterioração controlada para a caracterização de genótipos de milho quanto a tolerância à deterioração de sementes colhidas em espigas e avaliar a expressão de proteínas em sementes submetidas à deterioração. Foram utilizadas sementes de materiais genéticos da Empresa Bayer (H1, H2, H3, H4 e H5), que apresentavam variabilidade genética em relação à tolerância à deterioração de sementes colhidas em espigas. O teor de água das sementes foi ajustado para 25. Estas sementes foram acondicionadas em embalagem impermeável, seguido de envelhecimento em BOD por 48 horas a 42 ?C e, em seguida, submetidas ao teste de germinação. Os crescimentos de plântulas foram avaliados do 3? ao 7? dia após a semeadura, tanto de forma manual quanto utilizando o sistema de captura de imagens do aparelho GroundEye®. Em parte do material genético foi avaliada a expressão das enzimas ligadas ao processo de respiração (Malato Desidrogenase, Álcool Desidrogenase, Piruvato descarboxilase), das envolvidas nos sistemas oxidativos (superóxido dismutase, catalase, peroxidase) e também, da esterase, alfa amilase e de proteínas resistentes ao calor. Conclui-se que o teste de deterioração controlada, com as adaptações propostas, possibilita discriminar genótipos em relação ao caráter de tolerância à deterioração de sementes. Houve menor expressão das enzimas avaliadas em sementes de milho submetidas ao teste de deterioração, assim como influência do genótipo sobre a expressão de algumas proteínas.

Abstract: Maintaining the quality of maize seeds during the stages of preceding processing is one of the main challenges faced by the seed industry. In Brazil, most maize seeds are harvested on the ear, with high moisture content a condition that, combined with increased seed mass temperature during transport, heightens the risk of deterioration and pathogen infection. The seed deterioration process causes metabolic alterations in carbohydrates, lipids, proteins, and antioxidant compounds, compromising physiological quality and field performance. However, there is genetic variability for tolerance to deterioration in ear-harvested seeds, which justifies validating methodologies for phenotyping maize genotypes for this trait, as well as assessing potential changes in protein expression levels during the deterioration process.This study aimed to validate a controlled deterioration test methodology for characterizing maize genotypes regarding tolerance to deterioration of ear-harvested seeds and to evaluate protein expression in seeds subjected to deterioration. Seeds from genetic materials provided by Bayer (H1, H2, H3, H4, and H5), which exhibited genetic variability for tolerance to deterioration of ear-harvested seeds, were used. Seed moisture content was adjusted to 25. The seeds were placed in impermeable packaging and aged in a BOD chamber for 48 hours at 42 ?C, and subsequently subjected to the germination test. Seedling growth was assessed from the 3rd to the 7th day after sowing, both manually and using the GroundEye® image capture system. In part of the genetic material, the expression of enzymes related to the respiration process (Malate Dehydrogenase, Alcohol Dehydrogenase, Pyruvate Decarboxylase), oxidative systems (Superoxide Dismutase, Catalase, Peroxidase), as well as esterase, alpha-amylase, and heatresistant proteins was evaluated.It is concluded that the controlled deterioration test, with the proposed adaptations, enables discrimination of genotypes regarding tolerance to seed deterioration. A reduction in the expression of the evaluated enzymes was observed in maize seeds subjected to deterioration, along with genotype-dependent variation in the expression of certain proteins.

URI: https://sip.prg.ufla.br / publico / trabalhos_conclusao_curso / acessar_tcc_por_curso / agronomia/index.php?dados=20252202110019

URI alternaviva: sem URI do Repositório Institucional da UFLA até o momento.

Curso: G001 - AGRONOMIA (BACHARELADO)

Nome da editora: Universidade Federal de Lavras

Sigla da editora: UFLA

País da editora: Brasil

Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso

Nome da língua do conteúdo: Português

Código da língua do conteúdo: por

Licença de acesso: Acesso aberto

Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras

URI da licença: repositorio.ufla.br

Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br

Detentores dos direitos autorais: Lucas Silveira Ferreira e Universidade Federal de Lavras

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