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Título: Estrutura trófica da comunidade de peixes de um rio em condição de referência

Autoria de: Mirella Bisso Alonso

Orientação de: Paulo dos Santos Pompeu

Coorientação de: Débora Reis de Carvalho

Presidente da banca: Paulo dos Santos Pompeu

Primeiro membro da banca: Alessandra Angelica de Padua Bueno

Segundo membro da banca: Diego Marcel Parreira de Castro

Palavras-chaves: Teia trófica, ictiofauna, isótopos estáveis, carbono, nitrogênio.

Data da defesa: 24/06/2019

Semestre letivo da defesa: 2019-1

Data da versão final: 05/07/2019

Data da publicação: 05/07/2019

Referência: Alonso, M. B. Estrutura trófica da comunidade de peixes de um rio em condição de referência. 2019. 32 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas Licenciatura Plena)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2019.

Resumo: Ambientes considerados condições de referência são aqueles onde a presença de ações humanas é mínima ou inexistente. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a estrutura trófica de peixes de um rio em condições de referência utilizando os isótopos de carbono (? 13 C) e nitrogênio (? 15 N). Foram realizadas amostragens em dois pontos no rio Cipó, um dos principais afluentes da bacia do rio das Velhas, localizada no estado de Minas Gerais, Brasil. Para obtenção da composição isotópica de Nitrogênio e de Carbono foram realizadas coletas de peixes e dos recursos alimentares disponíveis. Os peixes foram classificados em guildas tróficas de acordo com a literatura. Myleus micans (uma espécie herbívora), foi a espécie que ocupou o nível trófico mais alto (mais enriquecida em ? 15 N), o que levanta a suspeita de que ela seja uma espécie migradora de curta distância (ou que tenha uma grande área de vida) e pode estar se alimentando em locais fora do rio Cipó que apresentam recursos mais enriquecidos em ? N. Os peixes detritívoros foram os que mais apresentaram variação no eixo do ? 13 C, o que sugere que nem todas as espécies se alimentam do mesmo recurso (detritos). Com exceção dos peixes herbívoros e dos detritívoros, a amplitude e sobreposição dos nichos isotópicos das demais guildas correspondem ao esperado em uma teia trófica. A composição isotópica de ? 13 C e ? 15 N variou entre guildas tróficas, apesar de grande variação intraguilda também ser observada. Os detritívoros foram os peixes que apresentaram maior variação intraguilda na composição isotópica de ? 13 C (? -35 a -22?). Os peixes onívoros e herbívoros, além de apresentarem grande variação na composição isotópica de ? 13 C (? -29 a -18? e ? -25 a -16?, respectivamente), também apresentaram variação no ? 15 N (? 7 a 23? e ? 9 a 23?, respectivamente). Para algumas guildas foi observado padrão de similaridade na dieta das espécies ao se comparar os valores de ? 13 C e ? 15 N. Concluímos que a caracterização de ambientes aquáticos considerados como condições de referências é útil para propor estratégias de recuperação de ambientes perturbados pelas atividades humanas, pois o primeiro passo para recuperar determinado local impactado é conhecer a sua condição natural.

URI: sip.prg.ufla.br/publico/trabalhos_conclusao_curso/acessar_tcc_por_curso/
ciencias_biologicas_licenciatura/20191201520747

URI alternaviva: repositorio.ufla.br/handle/1/43968

Curso: G020 - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (LICENCIATURA PLENA)

Nome da editora: Universidade Federal de Lavras

Sigla da editora: UFLA

País da editora: Brasil

Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso

Nome da língua do conteúdo: Português

Código da língua do conteúdo: por

Licença de acesso: Acesso aberto

Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras

URI da licença: repositorio.ufla.br

Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br

Detentores dos direitos autorais: Mirella Bisso Alonso e Universidade Federal de Lavras

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