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Título: DEPOSIÇÃO TOTAL ATMOSFÉRICA E A INFLUÊNCIA DAS TRAJETÓRIAS DE MASSAS DE AR NA REGIÃO DE LAVRAS, SUL DE MINAS GERAIS

Autoria de: Jaqueline Natiele Pereira

Orientação de: Marcelo Vieira da Silva Filho

Presidente da banca: Marcelo Vieira da Silva Filho

Primeiro membro da banca: Iara do Rosário Guimarães

Segundo membro da banca: Carlos Rogério de Mello

Palavras-chaves: Composição iônica majoritária, Retrotrajetória, Aporte atmosférico, Poluição do Ar, HYSPLIT

Data da defesa: 28/06/2019

Semestre letivo da defesa: 2019-1

Data da versão final: 08/07/2019

Data da publicação: 08/07/2019

Referência: Pereira, J. N. DEPOSIÇÃO TOTAL ATMOSFÉRICA E A INFLUÊNCIA DAS TRAJETÓRIAS DE MASSAS DE AR NA REGIÃO DE LAVRAS, SUL DE MINAS GERAIS. 2019. 47 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2019.

Resumo: Os poluentes quando lançados na atmosfera podem sofrer diversos processos, dentre eles a remoção através da deposição atmosférica. Essa pode ocorrer através da deposição seca (transporte de gases e material particulado até a superfície) e da deposição úmida (os poluentes são incorporados nas gotas de nuvem e são depositados de volta à superfície terrestre sob a forma de precipitação). Assim, este trabalho pretende avaliar a deposição total atmosférica na cidade de Lavras ?? MG, bem como verificar a origem das principais massas de ar na região, no período entre outubro de 2017 e abril de 2018. Para isso, foi utilizado um coletor de deposição total (bulk deposition) que foi instalado no campus da Universidade Federal de Lavras e ficou exposto ao ar livre para coleta de águas de chuva (deposição úmida) e material particulado (deposição seca) em períodos definidos. Após a coleta, as amostras foram analisadas em laboratório através de métodos físico-químicos. Foram realizadas análises de cromatografia iônica, pH e CE a fim de elucidar a composição majoritária da deposição atmosférica na região de Lavras-MG, as estimativas da deposição de nutrientes e os mecanismos de transporte de poluentes através de análises de cluster implementadas pelo modelo HYSPLIT. Dentre as 19 amostras coletadas, 4 se referem à deposição seca e 15 à deposição atmosférica total (úmida e seca). A representatividade das amostras de deposição total foi de 79 em relação ao total de chuvas para o período avaliado. Os dados de pH mostraram uma tendência para condições alcalinas (67 das amostras), com máximo de 8,46 e mínimo de 5,36. Para a CE, o valor máximo foi de 56,6 ?Scm-1 e o mínimo foi de 4,02 ?Scm-1. As faixas de concentrações médias ponderadas pelo volume para íons analisados foram sódio (6,56 ?molL-1), amônio (31,11 ?molL-1), potássio (3,61 ?molL-1), magnésio (7,39 ?molL-1), cálcio (65,11 ?molL-1), acetato (11,92 ?molL-1), formiato (8,13 ?molL-1), cloreto (7,01 ?molL-1), nitrato (15,31 ?molL-1), sulfato (5,35 ?molL-1), oxalato (1,31 ?molL-1). O fator de neutralização apresentou valores superiores à unidade, indicando amostras totalmente neutralizadas. Além disso, a predominância do Ca2 sugere que essas condições alcalinas podem ser devidas às concentrações significativas de carbonatos e bicarbonatos no conjunto de dados. O aporte atmosférico estimado para 12 meses obedeceu a seguinte a ordem Ca2 NO3- C2H3O2- NH4 SO42- CHO2- Cl- Mg2 Na K C2O42- H, sendo o cálcio a espécie química de maior fluxo (40 ). A contribuição relativa do aporte dos elementos N e S apresentaram pequena variabilidade ao longo do período avaliado e suas estimativas anuais de deposição foram de 4,57 e 1,20 kgha-1ano-1. As análises das retrotrajetórias indicaram a influência de massas de ar convectivas nos meses de novembro, março e abril (16,7 , 60 e 26,6 , respectivamente). Com relação a outubro, mais de 70 das massas de ar tiveram origem no oceano Atlântico e em dezembro, cerca de 80 foi proveniente da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZACAS). 4 Assim, a partir da análise sistêmica da deposição atmosférica é possível acompanhar e avaliar o comportamento dos principais compostos químicos presentes na atmosfera da região. Além disso, também é possível inferir sobre os possíveis impactos do aporte dessas espécies em corpos d´água e solos utilizados para cultivos.

URI: sip.prg.ufla.br/publico/trabalhos_conclusao_curso/acessar_tcc_por_curso/
engenharia_ambiental_e_sanitaria/20191201410802

URI alternaviva: repositorio.ufla.br/handle/1/43824

Curso: G019 - ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA (BACHARELADO)

Nome da editora: Universidade Federal de Lavras

Sigla da editora: UFLA

País da editora: Brasil

Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso

Nome da língua do conteúdo: Português

Código da língua do conteúdo: por

Licença de acesso: Acesso aberto

Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras

URI da licença: repositorio.ufla.br

Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br

Detentores dos direitos autorais: Jaqueline Natiele Pereira e Universidade Federal de Lavras

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