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Título: INCORPORAÇÃO DO RESÍDUO EM PÓ DE MARMORARIA NA PRODUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO PARA PAVIMENTO INTERTRAVADO

Autoria de: Luísa Santuzzi Alves

Orientação de: Rafael Farinassi Mendes

Presidente da banca: Rafael Farinassi Mendes

Primeiro membro da banca: Andre Geraldo Cornelio Ribeiro

Segundo membro da banca: Alan Pereira Vilela

Palavras-chaves: reaproveitamento de resíduo, compósitos cimentícios, destinação correta, impacto ambiental, sustentabilidade

Data da defesa: 05/12/2019

Semestre letivo da defesa: 2019-2

Data da versão final: 11/12/2019

Data da publicação: 11/12/2019

Referência: Alves, L. S. INCORPORAÇÃO DO RESÍDUO EM PÓ DE MARMORARIA NA PRODUÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO PARA PAVIMENTO INTERTRAVADO. 2019. 47 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2019.

Resumo: O setor da construção civil é responsável por gerar grande volume de resíduos e o que mais consome recursos naturais. Além da importância socioeconômica do setor no Brasil, apresenta grande potencial de utilização de resíduos na fabricação de produtos do setor. O bloco de concreto intertravado é um material flexível quanto à utilização de resíduos em sua composição, além de ser versátil, produto de baixo custo e fácil aplicação. Junto a isso, a indústria cimenteira constitui uma das maiores fontes poluidoras do mundo. Dessa forma, se fazem necessários estudos que busquem viabilizar a utilização de resíduos na composição de produtos da construção civil, como os blocos intertravados, reduzindo a utilização de cimento, o consumo de recursos naturais, dando destinação aos resíduos. O objetivo desse trabalho foi avaliar a viabilidade da utilização do resíduo de pó de rocha obtido no processo de britagem em marmorarias como matéria prima de blocos de concreto intertravados. A substituição de 15 e 30 do cimento Portland pelo resíduo foi realizada verificando seu efeito sobre as propriedades físicas e mecânicas dos blocos. O resíduo foi analisado quanto à sua composição química e os agregados quanto à granulometria. Os blocos foram produzidos com formulação controle de 15 de cimento Portland, 23 de pedrisco, 31 de areia, 31 de pó de pedra, utilizando a relação águacimento de 0,7 para o tratamento controle e 0,3 para os tratamentos de 15 e 30. Depois de produzidos, os blocos contendo resíduo passaram por 28 dias pelo processo de cura, sendo 14 imersos em água e 14 dias em temperatura ambiente sendo hidratados duas vezes ao dia. Em seguida, foram avaliadas as propriedades físicas de absorção de água, densidade aparente e porosidade, as propriedades mecânicas de resistência compressão e propriedades microestruturais utilizando um microscrópio digital. A substituição do cimento pelo resíduo teve efeito significativo, reduzindo a absorção de água e a porosidade dos blocos comparados ao tratamento controle. No entanto, para a resistência à compressão, nenhum dos tratamentos atingiu os requisitos mínimos da norma NBR 9781. Entretanto, comparando os blocos de 15 e 30, não apresentaram alterações nos valores analisados estatisticamente. Com isso, o bloco pode ser destinado à utilização em pavimentações com pequenas cargas, como tráfego de pedestres, sendo o tratamento de 30 mais viável economicamente devido à redução de cimento na composição do bloco.

URI: sip.prg.ufla.br/publico/trabalhos_conclusao_curso/acessar_tcc_por_curso/
engenharia_ambiental_e_sanitaria/20192201221112

URI alternaviva: repositorio.ufla.br/handle/1/44525

Curso: G019 - ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA (BACHARELADO)

Nome da editora: Universidade Federal de Lavras

Sigla da editora: UFLA

País da editora: Brasil

Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso

Nome da língua do conteúdo: Português

Código da língua do conteúdo: por

Licença de acesso: Acesso aberto

Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras

URI da licença: repositorio.ufla.br

Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br

Detentores dos direitos autorais: Luísa Santuzzi Alves e Universidade Federal de Lavras

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