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Título: CARACTERIZAÇÃO E TRATAMENTO DE ÁGUA RESIDUÁRIA DA SUINOCULTURA UMA REVISÃO

Autoria de: Karen Silva Teixeira

Orientação de: Mateus Pimentel de Matos

Presidente da banca: Mateus Pimentel de Matos

Primeiro membro da banca: Jacineumo Falcão de Oliveira

Segundo membro da banca: Guilherme de Souza Dias Andrade

Terceiro membro da banca: Marina Santos Ázara

Palavras-chaves: atividade suinícola, tratamento de águas residuárias, unidades de tratamento, características de águas residuárias, fertirrigação

Data da defesa: 16/11/2021

Semestre letivo da defesa: 2021-1

Data da versão final: 25/11/2021

Data da publicação: 25/11/2021

Referência: Teixeira, K. S. CARACTERIZAÇÃO E TRATAMENTO DE ÁGUA RESIDUÁRIA DA SUINOCULTURA UMA REVISÃO. 2021. 59 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2021.

Resumo: A suinocultura é uma atividade em elevada expansão no país, graças aos avanços tecnológicos e a constatação dos benefícios de seu consumo. No entanto, esta atividade gera um grande volume de águas residuárias, provenientes da lavagem das instalações de criatórios de animais, desperdícios dos bebedouros e dos vazamentos nos sistemas hidráulicos. Dada às elevadas concentrações de matéria orgânica, nutrientes, presença de metais pesados, substâncias patogênicas, antibióticos veterinários e hormônios, a água residuária da suinocultura (ARS) apresenta grande potencial de causar impactos negativos no meio ambiente, como a eutrofização de corpos de águas, depleção dos níveis de oxigênio, toxicidade à comunidade aquática e da população, quando despejados nos cursos d??água, além do acúmulo de metais pesados em níveis fitotóxicos em solos, quando esses recebem quantidades excessivas de ARS. Assim, foi feito um levantamento na literatura avaliando as tecnologias mais efetivas para o tratamento de ARS, bem como as características do efluente, de forma a mitigar os impactos do retorno do mesmo para o ambiente. Como base no levantamento, verificou-se que as lagoas de estabilização e sistemas alagados construídos têm sido alternativas muito bem avaliadas no tratamento da ARS, dada a simplicidade operacional e os menores custos. No entanto, dada à elevada demanda de área para essas unidades, outras opções podem ser empregadas para localidades desprovidas de grandes espaços físicos disponíveis, como o uso de reatores UASB, biodigestores, lodos ativados e filtros biológicos. Além disso, dado o fato de que as granjas suinícolas buscam autonomia energética, como forma de reduzir custos e proprorcionar menor impacto ambiental, a geração de biogás a partir do tratamento anaeróbio da ARS também é muito citada na literatura, devendo prosseguir com o tratamento aeróbio ou realizar a disposição do efluente tratado no solo. Sobre a última alternativa para a disposição final da água residuária, essa pode ser uma saída interessante, pois reduz os impactos negativos do lançamento em corpos receptores e reduz-se os gastos com água e adubação mineral, na técnica conhecida como fertirrigação. Dessa forma, a escolha do tratamento adequado dependerá da composição do efluente, legislação ambiental vigente, condições locais, destino do efluente a ser tratado, área disponível, grau de operacionalização, custos de implantação e condições econômicas dos produtores.

URI: sip.prg.ufla.br/publico/trabalhos_conclusao_curso/acessar_tcc_por_curso/
engenharia_ambiental_e_sanitaria/20211201320066

URI alternaviva: repositorio.ufla.br/handle/1/53775

Curso: G019 - ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA (BACHARELADO)

Nome da editora: Universidade Federal de Lavras

Sigla da editora: UFLA

País da editora: Brasil

Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso

Nome da língua do conteúdo: Português

Código da língua do conteúdo: por

Licença de acesso: Acesso aberto

Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras

URI da licença: repositorio.ufla.br

Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br

Detentores dos direitos autorais: Karen Silva Teixeira e Universidade Federal de Lavras

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