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Título: OCORRÊNCIA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS NO PARQUE ESTADUAL SERRA DA BOA ESPERANÇA - MG

Autoria de: Bruno Alves Moscardini

Orientação de: Ana Carolina Maioli Campos Barbosa

Presidente da banca: Ana Carolina Maioli Campos Barbosa

Primeiro membro da banca: Christiany Mattioli Sarmiento

Segundo membro da banca: Fausto Weimar Acerbi Junior

Palavras-chaves: Incêndios, PESBE, Sensoriamento Remoto, Cobertura do Solo, Índices de Perigo de Incêndio.

Data da defesa: 13/07/2023

Semestre letivo da defesa: 2023-1

Data da versão final: 19/07/2023

Data da publicação: 19/07/2023

Referência: Moscardini, B. A. OCORRÊNCIA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS NO PARQUE ESTADUAL SERRA DA BOA ESPERANÇA - MG. 2023. 53 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Florestal Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2023.

Resumo: O Parque Estadual Serra da Boa Esperança é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral situada no bioma Cerrado. Apresenta diferentes fitofisionomias naturais em seu interior e diversas atividades agropecuárias na sua zona de amortecimento. Com exceção de 2020, os incêndios no parque ou em sua zona de amortecimento ocorreram anualmente de 2016 a 2022. O presente trabalho objetivou sistematizar e analisar informações relevantes a respeito das ocorrências de incêndio no local e intervalo de tempo de interesse sob a perspectiva espaço-tempo. A maioria dos incêndios ocorreu na zona de amortecimento, sendo que a recorrência máxima encontrada no intervalo estudado foi de 2 incêndios no mesmo local. O mês que concentrou o maior número de incêndios e maior área queimada foi outubro, seguido do mês de setembro. Foi observada uma ligeira modificação do uso e cobertura do solo antes e depois dos incêndios de 2016 a 2019, onde as áreas de formações naturais diminuíram em detrimento das áreas de agropecuária. Os locais, datas e modificações do uso e cobertura do solo sugerem que a maioria dos incêndios tem origem antrópica, mas que a intencionalidade provavelmente não é uma expansão da fronteira agrícola, mas sim um manejo do solo já consolidado para o uso produtivo devido à pequena área convertida. A detecção dos incêndios pelo INPE também foi avaliada, sendo possível perceber que os incêndios maiores e mais duradouros foram melhor detectados, apresentando um maior número de focos de calor. Ainda que os menores incêndios não tenham sido detectados, é possível perceber que a maioria da área total queimada foi detectada. O mapa de densidade Kernel gerado a partir dos focos de calor apresentou concordância parcial com o mapa de recorrência dos incêndios. As discordâncias se explicam devido às distorções na detecção dos focos de calor em função de condições atmosféricas, resolução espacial da imagem utilizada pelo INPE e das características de cada incêndio. Por fim, foi testada a aplicabilidade de índices de perigo de incêndio utilizando dados meteorológicos de reanálise. Os índices acumulativos FMA e FMA apresentaram taxas de 5,93 e 11,22 de acerto respectivamente, superestimando muito o número de dias com suscetibilidade a incêndios. O índice de Angstron apresentou o melhor desempenho quanto à assertividade de suas previsões, com 48,08 de acerto.

URI: sip.prg.ufla.br/publico/trabalhos_conclusao_curso/acessar_tcc_por_curso/
engenharia_florestal/20231201620034

URI alternaviva: sem URI do Repositório Institucional da UFLA até o momento.

Curso: G005 - ENGENHARIA FLORESTAL (BACHARELADO)

Nome da editora: Universidade Federal de Lavras

Sigla da editora: UFLA

País da editora: Brasil

Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso

Nome da língua do conteúdo: Português

Código da língua do conteúdo: por

Licença de acesso: Acesso aberto

Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras

URI da licença: repositorio.ufla.br

Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br

Detentores dos direitos autorais: Bruno Alves Moscardini e Universidade Federal de Lavras

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