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Título: A ESPERANÇA DE MOBILIZAÇÃO DO ROMANCE DE 1930 À VOZ ENCANTADA EM TORTO ARADO

Autoria de: Henrique Barbosa Justini

Orientação de: Denis Leandro Francisco

Presidente da banca: Denis Leandro Francisco

Primeiro membro da banca: Larissa da Silva Lisboa Souza

Segundo membro da banca: Rodrigo Garcia Barbosa

Palavras-chaves: Torto arado, literatura brasileira, sociedade brasileira, realismo, identidade social

Data da defesa: 19/03/2024

Semestre letivo da defesa: 2024-1

Data da versão final: 26/03/2024

Data da publicação: 26/03/2024

Referência: Justini, H. B. A ESPERANÇA DE MOBILIZAÇÃO DO ROMANCE DE 1930 À VOZ ENCANTADA EM TORTO ARADO. 2024. 31 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras Licenciatura Plena)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2024.

Resumo: Dado o sucesso de público e de crítica da obra Torto arado (publicado em 2018), de Itamar Vieira Junior, é já amplamente sabido que esse romance abre espaço para reflexões sobre a sociedade brasileira, sua história e suas complexidades político-sociais, apresentando muitos pontos de contato com o romance realista brasileiro da década de 1930 (DIAS, 2023). O presente trabalho, no entanto, caminha em outra direção objetiva demonstrar uma diferença desse romance em relação a alguns de seus precursores. Para isso, a análise aqui empreendida volta-se para uma personagem-narradora específica a entidade sobrenatural Santa Rita Pescadeira, cuja voz narrativa, justamente pelo seu caráter místico, parece representar uma inovação na tradição literária brasileira, principalmente se comparada ao romance de 1930, geração pela qual Itamar Vieira Júnior frequentemente se diz influenciado (RODA VIVA, 2021) e que esteve sempre mais interessada no social e no político do que na aplicação do elemento religioso-espiritual nessas esferas. A análise da construção da entidade narradora na trama parece revelar sua importância como parte integrante de uma consciência das personagens que não se restringe ao político-social, mas que compreende a religiosidade como parte da identidade social de sujeitos que lutam também contra a marginalização e a intolerância religiosa. Comparado com obras centrais da geração de 1930, como as de Graciliano Ramos e Rachel de Queiroz, Torto arado, ainda que mantenha o compromisso com uma representação mimético-realista da realidade, mobilizando ficcionalmente elementos que refletem os desafios contemporâneos enfrentados pelo Brasil, tais como as reivindicações atuais dos povos originários, quilombolas e grupos étnicos socialmente subalternizados, introduz na série literária brasileira uma componente espiritual-religiosa, estruturada como voz narrativa, que, de modo geral, não foi objeto de atenção daquela geração.

URI: sip.prg.ufla.br/publico/trabalhos_conclusao_curso/acessar_tcc_por_curso/
letras_portugues_ingles/20241201920550

URI alternaviva: sem URI do Repositório Institucional da UFLA até o momento.

Curso: G025 - LETRAS (LICENCIATURA PLENA)

Nome da editora: Universidade Federal de Lavras

Sigla da editora: UFLA

País da editora: Brasil

Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso

Nome da língua do conteúdo: Português

Código da língua do conteúdo: por

Licença de acesso: Acesso aberto

Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras

URI da licença: repositorio.ufla.br

Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br

Detentores dos direitos autorais: Henrique Barbosa Justini e Universidade Federal de Lavras

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