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Título: INFLUÊNCIA DO FÓSFORO NA DISPONIBILIDADE DE SELÊNIO NO SOLO E NA BIOFORTIFICAÇÃO AGRONÔMICA DO CAPIM-MOMBAÇA

Autoria de: Jessica Francisco Raymundo

Orientação de: Guilherme Lopes

Coorientação de: Josimar Henrique de Lima Lessa

Presidente da banca: Guilherme Lopes

Primeiro membro da banca: Josimar Henrique de Lima Lessa

Segundo membro da banca: Cynthia Oliveira

Palavras-chaves: Selenato, Selenito, Forrageira, Adsorção de Se, Dessorção de Se

Data da defesa: 03/12/2019

Semestre letivo da defesa: 2019-2

Data da versão final: 17/12/2019

Data da publicação: 17/12/2019

Referência: Raymundo, J. F. INFLUÊNCIA DO FÓSFORO NA DISPONIBILIDADE DE SELÊNIO NO SOLO E NA BIOFORTIFICAÇÃO AGRONÔMICA DO CAPIM-MOMBAÇA. 2019. 42 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Química Licenciatura Plena)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2019.

Resumo: O Selênio (Se) é um elemento essencial para seres humanos e animais. Entretanto, a baixa disponibilidade de Se em solos tropicais devido as fortes interações químicas deste elemento com a fase sólida do solo e outros elementos, afeta a sua disponibilidade para as plantas, que por consequência refletem em toda a cadeia alimentar. Relacionando-se as interações interelementos e sabendo-se que há uma forte interação entre o Se e o fósforo (P) quanto à adsorção no solo, a adição de fósforo ao solo pode aumentar a disponibilidade de Se para as plantas. Nesta perspectiva, objetivou-se com este trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de doses de P sobre a mobilidade e disponibilidade do selênio no solo, bem como, avaliar a biofortificação agronômica do capim-mombaça com Se fornecido via solo. Para os estudos, utilizou-se um solo de textura argilosa coletado na Universidade Federal de Lavras (UFLA), na camada de 0-20 cm de profundidade. Primeiramente, realizou-se o estudo de adsorção utilizando as seguintes doses de Se 1, 2 e 4 mg L -1 na forma de selenato de sódio (Na2SeO4) e 4, 8 e 16 mg L -1 na forma de selenito de sódio (Na2SeO3 5H2O). Posteriormente, realizou-se o estudo de dessorção utilizandose as doses de P 2,18 4,36 10,90 e 21,90 mg L -1 , na forma de fosfato de sódio (NaH2PO4).Posteriormente ao estudo de adsorçãodessorção, avaliou-se a biofortificação agronômica do capim-mombaça com Se. Este experimento foi conduzido em casa de vegetação utilizando delineamento inteiramente casualizado, aplicando-se 3 doses de Se e 4 doses de P, com três repetições. Cada unidade experimental constituiu-se de um vaso contento 3 dm3 de solo. Após a correção da acidez do solo com calcário visando V 60, adicionou-se 0 0,25 e 0,50 mg dm-3 de Se, na forma de selenato de sódio (Na2SeO4), permanecendo incubado por 90 dias. Após esse período, aplicou-se 100 200 300 e 400 mg dm-3 de P, na forma de fosfato de sódio (NaH2PO4). Aos 25 dias após a emergência das plântulas foi medido o índice SPAD e aos 43 dias fez-se o corte da parte aérea obtendo-se a massa fresca. Posteriormente, a massa fresca foi colocada em estufa com circulação forçada de ar a temperatura de 60????????C por 48 h para obtenção da massa seca. O teor de Se na parte aérea da planta foi determinado no estrato oriundo da digestão ácida da massa seca em forno micro-ondas. Os resultados, de modo geral, demonstraram que a adsorção de Se aumentou linearmente com o incremento da dose de Se fornecida, sendo a adsorção de selenito 10 vezes maior que a adsorção de selenato no solo. A dessorção aumentou linearmente com a aplicação das doses de P para ambas as formas de Se, com destaque para a maior dessorção de selenato. Quanto ao experimento de biofortificação, observou-se que quanto maior a dose de Se e P aplicada ao solo, maior foi o teor de Se na planta. O índice SPAD e a massa seca da forrageira foram influenciados pelos tratamentos. Assim, conclui-se que o selenito tem maior capacidade de adsorção no solo comparativamente ao selenato e o P promoveu a maior dessorção de Se, na forma de selenato. A variação das doses de P no experimento de biofortificação promoveu o aumento da disponibilidade de Se no solo e contribuiu para o maior teor Se na parte aérea da planta de capim-mombaça.

URI: sip.prg.ufla.br/publico/trabalhos_conclusao_curso/acessar_tcc_por_curso/
quimica_licenciatura/20192201420492

URI alternaviva: repositorio.ufla.br/handle/1/44748

Curso: G013 - QUÍMICA (LICENCIATURA PLENA)

Nome da editora: Universidade Federal de Lavras

Sigla da editora: UFLA

País da editora: Brasil

Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso

Nome da língua do conteúdo: Português

Código da língua do conteúdo: por

Licença de acesso: Acesso aberto

Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras

URI da licença: repositorio.ufla.br

Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br

Detentores dos direitos autorais: Jessica Francisco Raymundo e Universidade Federal de Lavras

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